sábado, 30 de abril de 2011

Neurociências 2011 encerra primeira semana com sucesso








Após meses de planejamento e contatos, o Neurociências 2011 encerra sua primeira semana com grande sucesso.

Com público de 140 participantes, o Neurociências 2011 inaugura uma nova plataforma de cursos de extensão em Fortaleza: temas cautelosamente selecionados, os mais renomados profissionais da área, aulas interativas e dinâmicas e conteúdo complementar on-line.

Todos os dias, são duas apresentações sobre os temas indispensáveis ao profissional de saúde, integrando conteúdos e dinamizando-os com itens essenciais da Neuroanatomia e Neurofisiologia.


Na primeira semana, foram palestrantes do Neurociências 2011: Dra. Aline Alice, Dra. Paola Lima Lemos, Dr. Francisco Mont'Alverne, Dra. Ana Fátima, Dr. Raul Feitoza, Dr. João José Carvalho, Dra. Déborath Diniz, Dr. Basílio, Dr. Cleonísio Leite e Dr. Carlos Vinícius.

Que venha a 2ª semana do mais inovador curso de Neurociências do Ceará!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

NEURUECE na maior pesquisa sobre AVC do país


A Liga de Neurociências da UECE, em parceria com o Serviço de Neurologia e Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza, realiza a maior pesquisa brasileira sobre a epidemiologia de pacientes vítimas de AVC.

A pesquisa é tida como a maior do país por conta do campo: a Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza é a maior unidade do Brasil, com 20 leitos. Inaugurada em outubro de 2009, são quase 1.000 pacientes atendidos, taxa de trombólise de aproximadamente 7% dos pacientes e índice de mortalidade inferior a 4%, o que demonstra afinidade com parâmetros internacionais.

Com previsão de término em junho de 2011, a pesquisa envolve quase 40.000 itens distintos, tendo um retrato do Acidente Vascular Cerebral no Ceará, que atende à epidemiologia brasileira e mantém as doenças cérebrovasculares como a principal causa de morte. No estado, a estimativa é de que a cada 25min algum cearense tenha AVC.

Além da pesquisa, a NEURUECE inicirá nos próximos meses o programa de educação em AVC para acompanhantes de pacientes internados. Valendo-se de um dos principais fatores de risco, ter AVC prévio é condição de forte risco a um novo evento. Assim, educar sobre as medidas de identificação, conduta e reabilitação são indispensáveis.

domingo, 3 de abril de 2011

Placas de proteína ligada ao Alzheimer podem nascer no fígado, e não no Cérebro


Pesquisadores do Instituto Scripps,nos Estados Unidos, descobriram indícios de que as placas de proteína beta-amilóide,associadas à Doença de Alzheimer, podem se originar no fígado e migrar para o cérebro.

Cientistas alemães já haviam demonstrado que a proteína ligada ao Alzheimer pode viajar para o cérebro, a partir de outros pontos no corpo.
Recentemente especialistas divulgaram um manifesto afirmando que já é hora de uma nova teoria sobre a doença de Alzheimer, uma vez que a teoria predominante hoje, não tem produzido os resultados esperados.

No novo estudo, os cientistas usaram um modelo da doença- um animal geneticamente modificado para imitar o que ocorre no ser humano- para identificar os genes que influenciam a quantidade de amilóides que se acumulam no cérebro.
Eles descobriram 3 genes que protegem o camundongo do acumulo e da deposição da proteína no cérebro.

Para cada gene, uma menor expressão no fígado protegeu o cérebro do rato do acumulo da beta-amilóide.

"Isso poderá simplificar muito o desenvolvimento de terapias e prevenção para a doença",avalia o professor Greg Sutcliff, que liderou o estudo.
"O produto desse gene,chamado presenilina 2, faz parte de um complexo enzimático envolvido na produção da beta-amilóide patogênica", explicou Sutcliff.
"Inesperadamente,a expressão hereditária da presenilina2 foi encontrada no fígado,mas não no cérebro. Uma elevada expressão de presenilina2 no fígado,está correlacionada com um maior acumulo de beta-amilóide no cérebro e no desenvolvimento da Doença de Alzheimer",completou.

Essa descoberta sugere que concentrações significativas de beta-amilóide podem se originar no fígado, circular pelo sangue e entrar no cérebro.
Os testes em animais confirmaram a hipótese,indicando que o bloqueio da produção da beta-amilóide no fígado poderá proteger o cérebro da doença.

Fonte: Cerebro-online.blogspot.com