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Milhares de rostos desconhecidos, congestionamentos diários, criminalidade. Viver nas grandes cidades implica uma série de desafios neurais. O psiquiatra Andreas Meyer-Linderberg, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, reuniu estudantes da zona rural, de pequenos centros urbanos e de metrópoles, e pediu que resolvessem uma prova simples de matemática, com um detalhe: enquanto faziam a tarefa, eram pressionados por um pesquisador da equipe do psiquiatra, que enfatizava a importância do teste e criticava o desempenho de todos os voluntários.
Os resultados, obtidos por meio de imagens do cérebro dos participantes, mostram que, nos habitantes das capitais, houve maior atividade na amígdala e no córtex cingulado anterior, regiões envolvidas no controle das emoções e na resposta a estímulos estressores. Em artigo publicado na revista Nature, Meyer-Linderberg sugere que os moradores de centrosurbanos desenvolvem uma espécie de “hipersensibilidade” em áreas associadas ao estresse. O pesquisador pretende estudar se há alguma relação entre essa reação acentuada e o surgimento de transtornos psíquicos – cuja incidência é proporcionalmente maior em metrópoles – e de doenças mentais em pessoas com predisposição genética.
Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/estimulos_urbanos_e_estresse.html
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