quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Neurocientista brasileiro recebe prêmio de R$ 7 milhões dos EUA
Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, estuda tratamento para Parkinson.
Doença neurodegenerativa causa tremores incontroláveis e espasmos.
O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, que trabalha no Departamento de Neurobiologia da Universidade Duke, Carolina do Norte (EUA), foi um dos escolhidos para receber o Transformative R01 Award dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês). Com isso, terá direito a um financiamento para pesquisas de aproximadamente US$ 4 milhões (quase R$ 7 milhões) .
Ele já havia recebido em julho o Pioneer Award (noticiado no blog da NEURUECE), criado pela mesma instituição em 2004, pelo qual recebeu US$ 2,5 milhões (R$ 4,3 milhões pelo câmbio atual) para dar continuidade a suas pesquisas no campo da interface cérebro-máquina. Nicolelis é o primeiro cientista a receber da instituição americana no mesmo ano o Pioneer e o Transformative R01.
Os recursos oficialmente anunciados nesta quinta-feira (30) deverão ser direcionados ao desenvolvimento de uma nova terapia, menos invasiva, para a doença de Parkinson, baseada em estímulos na medula espinhal (em vez de no cérebro).
O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que avança de forma progressiva, causando tremores incontroláveis e espasmos. Ainda sem cura, leva seus portadores à morte.
Depressão x Infarto Agudo do Miocardio
Ter depressão ou infarto é péssimo , mas ter os dois pode ser bem pior.
Segundo este artigo pessoas diagnosticadas com depressão tem muito mais propensão a vir a desenvolver um ataque cardíaco do que individuos sem depressão, a despeito da presença ou não dos fatores de risco classicos( obesidade, HAS e etc)
Os pesquisadores estudaram mais de 6000 pessoas no reino unido durante 5 anos.
Os autores concluiram que indivíduos coronarianos tiveram mais chance de ir a óbito do que a população normal e que
pacientes com depressão e coronariopatas tiveram 5 vezes mais chance de vir a ter evento coronariano e ir a obito
Os autores sugerem que ninguem esta seguro com depressão e que processos depressivos podem levar à formação de êmbolos, de processos inflamatórios, de alteração no metabolismo de lipides, como em outros fatores .
sábado, 25 de setembro de 2010
Banho de sol aumenta libido masculina, sugere estudo
Um estudo feito por pesquisadores na Áustria sugeriu que o banho de sol pode aumentar a libido masculina pois a vitamina D produzida eleva a concentração de testosterona no sangue.
Boa parte da vitamina D é sintetizada pela pele ao ser exposta à luz do sol e o restante é proveniente dos alimentos.
O estudo, divulgado na revista Clinical Endocrinology, incluiu 2.299 homens e constatou que os homens tinham uma concentração menor tanto da vitamina quanto do hormônio durante o inverno e uma concentração mais alta no auge do verão.
A testosterona pode ter um impacto sobre a libido e os níveis de energia do homem.
Ela também tem funções essenciais tanto em homens quanto em mulheres, mantendo a força muscular e a densidade óssea.
Suplementos
Winfried Marz e seus colegas que participaram do estudo disseram que os cientistas deveriam agora verificar se suplementos de vitamina D têm o mesmo efeito sobre a testosterona.
Ad Brand, do Sunlight Research Forum, na Holanda - uma organização sem fins lucrativos criada para informar o público sobre as descobertas científicas sobre os efeitos do sol sobre a saúde disse: "Os homens que cuidam para que o seu organismo tenha um suprimento de vitamina D suficiente estão fazendo algo bom para os seus níveis de testosterona e sua libido, além de outras coisas."
Mas especialistas em câncer advertem que exposição excessiva ao sol é prejudicial à saúde.
Allan Pacey, especialista em andrologia da Universidade de Sheffield, disse: "Nós sabemos que, em termos médicos, nós podemos aumentar a libido e o bem-estar geral dos homens com baixa concentração de testosterona através de uma terapia de reposição hormonal."
"Mas isso é dentro de um conjunto determinado de circunstâncias clínicas em que a produção de testosterona é baixa."
"Se um homem saudável nota mudanças significativas durante o ano todo não é tão claro e eu recomendaria aos homens que tenham bom senso se usarem camas de bronzeamento nos meses de inverno por causa dos riscos associados ao uso excessivo."
Jessica Harris, da Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha, também advertiu contra a exposição excessiva ao sol e lembrou: "As pessoas também podem aumentar sua concentração de vitamina D comendo mais alimentos como peixes oleosos, tais como salmão, truta ou cavala."
Fonte: CongressosMédicos.com.br
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Custos com demência chegam a 1% do PIB mundial, afirma relatório
Os custos globais com demência – causada, em sua maioria pelo Mal de Alzheimer – vão ultrapassar 1% do Produto Interno Bruto mundial neste ano, chegando a US$ 604 bilhões, alerta um relatório publicado nesta terça-feira, dia mundial do Alzheimer.
Segundo o Relatório Mundial do Alzheimer, se o cuidado com pacientes de demência fosse um país, ele seria a 18ª economia do mundo. Se fosse uma empresa, seria a maior do mundo, com receita superior à da Wal Mart e da ExxonMobil.
O documento da Alzheimer’s Disease International (ADI) – que reúne várias organizações – contém os dados mundiais mais atualizados sobre o custo da doença e defende que sejam investidos mais recursos em pesquisas e tratamentos.
A estimativa é de que atualmente haja 35,6 milhões de pessoas vivendo com demência no mundo. Este número deve subir para 65,7 milhões até 2030 e 115,4 milhões até 2050.
“A escala desta crise pede ação global”, afirmou Marc Wortmann, diretor executivo da ADI. “A história mostra que grandes doenças podem ser administráveis – e até evitáveis – com consciência global suficiente e vontade política para fazer investimentos substanciais em pesquisa e opções de cuidado.”
Cuidados
Cerca de 70% dos custos com a doença ocorrem nos países desenvolvidos da Europa Ocidental e da América do Norte. Nesses países, os custos com o cuidado informal (feito por familiares ou acompanhantes pagos por esses familiares) é equivalente aos custos dos serviços sociais (feito por profissionais de saúde comunitária, ou asilos).
Nos países em desenvolvimento, ou com baixa renda per capita, o cuidado informal responde pela grande maioria dos custos, onde o custo direto dos serviços sociais é mínimo, em comparação. Em regiões como China, Índia e América Latina, espera-se ainda um aumento no número de casos de demência, conforme aumente a expectativa de vida das pessoas.
Segundo o relatório, os países mais pobres sofrem com a falta de reconhecimento da doença, e o cuidado dos pacientes cai, em geral, sobre a família. Os países ricos têm dificuldades em cumprir a demanda por serviços, deixando muitos pacientes e acompanhantes com pouco, ou nenhum apoio.
Nos países ricos, a média de pacientes com demência vivendo em casa é de 66%. Nos países em desenvolvimento, este número chega a 94%, afirma o relatório.
No Brasil, estima-se que entre 70% e 94% dos pacientes com demência vivam em casa, nas áreas urbanas, e entre 90% e 99% nas áreas rurais.
Crise
De acordo com o documento, os custos com os cuidados dos pacientes devem aumentar a uma velocidade mais alta do que a incidência da demência, à medida que os governos invistam mais em tratamento e saúde pública.
“Este é um chamado para o fato de que a doença de Alzheimer e outros tipos de demência são a crise social e de saúde mais significativa do século 21”, disse Daisy Acosta, diretora da ADI.
“Lamentavelmente, os governos estão despreparados para os distúrbios sociais e econômicos que esta doença vai causar.”
O relatório pede que a Organização Mundial de Saúde declare a demência como uma prioridade mundial.
Especialistas em demência afirmam que os governos devem liderar o caminho em garantir que as estratégias nacionais para o tratamento de pacientes com demência sejam implementadas e que sejam investidos mais recursos em pesquisas para o desenvolvimento de novos exames, tratamentos e, possivelmente, a cura.
Dados publicados recentemente no Reino Unido sugerem que o investimento em pesquisas sobre doenças cardíacas é 15 vezes maior no país e 30 vezes maior no caso do câncer.
BBC Brasil
domingo, 19 de setembro de 2010
Site da NEURUECE ultrapassa os 2.000 acessos
Em pouco mais de 8 meses de visitações, o website da Liga de Neurociências da UECE já conta com mais de 2.000 acessos. Pautado nos princípios estruturantes da NEURUECE, o website liganeuruece.com disponibiliza artigos, livros gratuitos, links especiais, atividades, histórico, orientadores, material de estudo,material para monitorias, escalas e formulários e diversos casos clínicos, além de um webblog já com mais de 80 postagens.
De acordo com o presidente da NEURUECE, a manutenção do site é uma ferramenta importantíssima à NEURUECE, pois estreita a relação com o grande público, divulga campanhas e atividades e, hoje, é exemplo a ligas acadêmicas em diversas escolas médicas do Brasil. Nosso site continuará levando conteúdos e informações preciosas em neurociências, despertando o interesse nesse campo geralmente negligenciado durante a formação médica.
Para os próximos meses, o website da NEURUECE lançará o resultado de diversos projetos realizados pelos ligantes, ratificando seu compromisso com a promoção do conhecimento em neurociências.
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