sábado, 23 de outubro de 2010

Francesa considerada clinicamente morta acorda após 14 horas


Filhos não quiseram desligar os aparelhos de Lydia Paillard no hospital.
Ela afirmou que não houve um erro médico, mas um 'erro de comunicação'





Uma mulher considerada "muito provavelmente clinicamente morta" em um hospital na França acordou horas depois disso, depois de seus filhos terem se recusado a desligar os aparelhos.

Os médicos estavam preparando a pacidente de câncer Lydia Paillard, de 60 anos, para uma sessão de quimioterapia quando ela morreu, disse Yves Noel, diretor do hospital Rive Droite, de Bourdeaux.

Um médico conseguiu ressuscitá-la e colocá-la em um respirador artificial. Mas, consultando outros médicos, chegou à conclusão de que ela estava "muito provavelmente clinicamente morta".

Mas seus filhos não quiseram desligar os aparelhos, e ela foi transferida para o hospital universitário da cidade de Lormont, onde um exame mostrou que ela, de fato, não havia tido morte cerebral, disse o médico.

"É um tipo de milagre", disse ele.

A mulher acordou 14 horas depois. Ela disse que o médico que a "ressuscitou" cometeu um erro de comunicação, e não um erro médico, e agradeceu a ele por ter salvo sua vida.

"Tudo o que eu me lembro é que eu não me senti bem depois de ter recebido uma injeção para me impedir de vomitar", disse ela. "Meus filhos, que eu vi ontem, me explicaram que o hospital queria desligar os aparelhos de suporte de vida porque já havia acabado, mas eles recusaram. Eu fui então levada ao hospital universitário."

"Eu realmente não entendi o que aconteceu, mas acho que meus três filhos são quem está mais chocado", disse.

G1

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Deprimidos podem ter quase o dobro de risco de demência, diz estudo


Dois novos estudos feitos nos Estados Unidos indicam que pessoas que sofrem de depressão têm mais risco de desenvolver demência, sendo que um deles indicou que deprimidos podem ter quase o dobro da possibilidade de o outro mal surgir.

No entanto, as pesquisas, divulgadas na publicação científica Neurology, concluem que existe uma relação, mas não deixam claro por que ela ocorre e nem se há vínculo de causa e efeito entre as duas condições.

O primeiro estudo acompanhou 1.239 pessoas e procurou estabelecer uma relação entre o número de vezes que cada participante apresentou depressão e os riscos de desenvolvimento de demência.

O trabalho revelou que quanto maior o número de crises de depressão, maiores os riscos de demência.

Pacientes que tiveram duas ou mais crises de depressão apresentaram quase o dobro do risco de desenvolver demência, o estudo concluiu.

Alzheimer

O segundo estudo, liderado por Jane Saczynski, da University de Massachusetts, acompanhou 949 pessoas com idades em torno de 79 anos durante 17 anos.

No início do estudo, os participantes não apresentavam sintomas de demência. Testes revelaram que 125 deles (13%), no entanto, apresentavam sintomas de depressão.

No final, 164 dos participantes haviam desenvolvido demência. Destes, 136 foram diagnosticados como portadores do mal de Alzheimer, uma das mais comuns formas de demência.

Esta não é a primeira vez que cientistas enxergam uma possível relação entre depressão e demência. Em 2008, dois estudos sobre o mal de Alzheimer apresentavam conclusões semelhantes.



Inflamação


"Se por um lado não está claro se a depressão provoca a demência, a depressão poderia influenciar de várias formas os riscos de que uma pessoa desenvolva a condição", disse Jane Saczynski.

"Uma inflamação de tecidos no cérebro, que ocorre quando uma pessoa está deprimida, poderia contribuir para a demência. Certas proteínas encontradas no cérebro, que aumentam quando há depressão, também poderiam estar envolvidas".

Para Rebecca Wood, diretora da entidade britânica de fomento à pesquisas sobre o Mal de Alzheimer, Alzheimer′s Research Trust, “semelhanças entre os sintomas de depressão e demência significam que as duas condições podem às vezes ser confundidas no momento do diagnóstico, mas não sabemos se estão vinculadas biologicamente".

"Esses estudos recentes indicam que pode haver conexões profundas entre demência e depressão, então precisamos ampliar as pesquisas para descobrir mais".

BBC Brasil

Idosos com piora cognitiva que tomaram Complexo B todo dia reduziram chance de ter Demencias



Idosos com piora cognitiva que tomaram Complexo B todo dia reduziram taxa de evolução para processos demenciais Oxford Inglaterra
Plos One (Public Library of Science One),
Os investigadores falam nesta 1 fase de estudo clinico que o efeito da Vit B em Trastorno cognitivo Leve- MCI(mild cognitive impairrment) que tem maior chance de evoluir para processo demencial.
Individuos com MCI podem levar a vida em atividades cotidianas tendo deficit de memoria com nomes, perda de fluxo de conversa e esquecendo onde eles deixam objetos.
Aproximadamente 16% das pessoas acima de 70 anos apresentam deficit cognitivo(MCI)

David Smith( of Oxford) fala que a esperança com os resultados preliminares é que o tratamento é seguro e simples e que pode retardar o desenvolvimento de processos Demenciais
O trabalho foi realizado com 168 voluntarios diagnosticados com MCI ,sendo que a metade(grupo A) ingeriu complexo B e Acido Folico e a outra metade(grupo B) placebo.
Os do grupo A tomaram B12( 20mg/d) dose 300x maior que a recomendação diaria, B6(0,5mg/d) 15x a dose diaria, e Ac folico(0,8mg/d) 4x a dose diaria.
Os pacientes tomaram as medicações por 24 meses e realizaram RM(ressonancia) de controle que mediram o grau de atrofia cerebral em determinações volumétricas.

A administração de vitaminas B são conhecidas por reduzir a concentração plasmática de Homocisteina, fator fortemente relacionado á Demências


Os pesquisadores encontraram que o grau de atrofia cerebral naqueles do grupo A foram cerca de 27% menor no que daqueles do grupo B



Congressos Medicos

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

NEURUECE é destaque científico em 2010



Apesar de distante dos anseios iniciais, a Liga de Neurociências da UECE aufere êxito na divulgação científica em 2010.

No IV Congresso Cearense de Neurologia e Neurocirurgia, apoiado pela NEURUECE, foram 3 trabalhos apresentado, sendo um deles escolhido para apresentação Oral.

No XXIV Congresso Brasileiro de Neurologia, no Rio de Janeiro, mais 3 trabalhos foram apresentados sob o formato de pôster em 2 diferentes áreas do conhecimento.

No 48º Congresso Brasileiro de Educação Médica, em Goiânia, a NEURUECE leva duas pesquisas, uma na modalidade pôster e outra oral, sobre as experiência de ser uma das mais expressivas ligas de neurociências do país, dada a relevância de suas atividades e excelência de seus orientadores.

No XXV Outubro Médico, mais três relatos de caso serão apresentados sob o formato de pôster.

Por fim, no Congresso Brasileiro de Cefaléia 2010, em Gramado, a NEURUECE leva, por meio do Prof. João José, a maior pesquisa brasileira sobre o Mutirão da Cefaléia de 2010, na modalidade de Palestra.

Além da qualidade das pesquisas produzidas, a NEURUECE conseguiu outro feito: 12 dos 13 ligantes atuais estão ao menos com 1 trabalho apresentado em congresso nacional!

A vocação científica da NEURUECE não pára: renovando o patrocínio com o Banco do Nordeste, a liga pretende dispor dos equipamentos necessários à contínua investigação científica neste que é um dos mais indecifráveis campos da Medicina moderna.

NEURUECE participa de maior pesquisa do país sobre o mutirão da Cefaléia


A convite do Prof. João José, a Liga de Neurociências da UECE participou da construção da maior pesquisa do país sobre o Mutirão da Cefaléia. Promovido pela Academia Brasileira de Neurologia e Sociedade Brasileira de Cefaléia, o Mutirão nacional foi realizado em comemoração ao dia internacional de combate à dor de cabeça. Em diversos estados brasileiros, serviços de Neurologia se organizaram contra a principal queixa de dor da população; que tem forte impacto social e sobre a qualidade de vida da população.

Em maio de 2010, em parceria com o Serviço de Neurologia do Hospital Geral de Fortaleza, a NEURUECE participou do III Mutirão no estado. Foram mais de 150 pacientes atendidos pela melhor equipe cearense. Na ocasião, itens como medicação utilizada, diagnósticos, sinais vitais, exames realizados e impacto social/pessoal foram avaliados.

A NEURUECE atuou na avaliação de 440 formulários aplicados durante o evento em 6 estados brasileiros, produzindo valioso material a ser apresentado no Congresso Brasileiro de Cefaléia 2010, em Gramado, RS, pelo Prof. João José Carvalho.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Gene defeituoso pode ser a causa da enxaqueca, diz estudo


Uma pesquisa britânica revelou que um gene defeituoso pode ser a causa das dores de cabeça características da enxaqueca. Os cientistas envolvidos na pesquisa acreditam que a descoberta pode levar a novos tratamentos para a doença.


Segundo o estudo publicado na revista Nature Medicine, o mau funcionamento de um gene conhecido como Tresk faz com que fatores do ambiente ativem áreas do cérebro que controlam a dor, causando a enxaqueca.

A equipe responsável pela pesquisa, formada por especialistas de diferentes países, utilizou amostras de DNA de pessoas que sofrem da doença e de seus familiares.

Segundo o pesquisador da Universidade de Oxford Zameel Cader, que participou do estudo, o gene Tresk estava inativo nos pacientes, o que causava a enxaqueca. "O que nós queremos é encontrar um remédio que ative o gene", disse Cader à BBC.

"Estudos anteriores haviam identificado partes do nosso DNA que aumentam o risco na população em geral, mas eles não haviam encontrado genes que pudessem ser diretamente responsáveis pela enxaqueca", afirmou Cader.

"O que nós descobrimos é que a enxaqueca parece depender do quão estimuláveis são os neurônios em partes específicas do cérebro".

Estima-se que uma em cada cinco pessoas sofra de enxaqueca. Em vários casos, a dor de cabeça vem acompanhada de náusea e de sensibilidade à luz. Em outros, ela é precedida por um distúrbio sensorial conhecido como aura, identificado pela percepção de uma luz ou de um cheiro estranho.

"(A descoberta) abre avenidas para se planejar novas pesquisas que poderão, então, levar a novos tratamentos, mas certamente este será um longo caminho", diz o médico Aarno Palotie, do Wellcome Trust Sanger Institute.