Ameaça de predador interfere no desenvolvimento; tamanho corporal reduzido e asas maiores são adaptações úteis à sobrevivência.
Pesquisas indicam que o estresse vivido por gestantes interfere na data do parto, no peso e até no sexo do bebê. Com as aves não é diferente: a ameaça de predadores durante o período de ovulação das fêmeas faz com que os filhotes sejam menores e desenvolvam asas mais longas.
Durante a pesquisa, os ecólogos evolucionistas -Michael Coslovsky e Heinz Richner, da Universidade de Berna, na Suíça, expuseram um grupo de futuras mães da espécie chapim-real a gravações de cantos dos temidos gaviões e outro a vocalizações de inofensivos sabiás. Todas as fêmeas foram fecundadas, e os pesquisadores acompanharam o desenvolvimento dos recém-nascidos. Como esperado, os filhotes de mães que passaram pela situação estressante eram menores. Para surpresa dos cientistas, porém, as asas cresciam em menos tempo e eram em média 1,8 mm maiores, em comparação com as dos outros. Segundo o estudo, publicado pela revista Functional Ecology, essas características revelam formas de adaptação úteis à sobrevivência: pequenas dimensões, combinadas com asas mais longas, favorecem o voo e garantem fugas mais rápidas.
Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/aves_estressadas_geram_filhotes_mais_aptos_a_fugir.html
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