Influência exercida pelo superior hierárquico pode depender da herança cultural de cada funcionário.
Em geral, quem pretende se manter em determinado emprego se preocupa com o que o chefe pensa a seu respeito. Um estudo publicado pelo Plos One, porém, mostra que a influência exercida pelo superior hierárquico na autoimagem dos funcionários pode depender da cultura. Para chegar a essa conclusão, a psicóloga Sook-Lei Liew, da Universidade do Sul da Califórnia, e sua equipe fizeram o mesmo experimento em dois locais diferentes: nos Estados Unidos e na China. Os cientistas mostraram rápidas sequências de fotografias aos voluntários e pediram que apertassem um botão quando vissem sua própria imagem e outro ao reconhecer a face de seus chefes. Geralmente, a fotografia que uma pessoa reconhece com mais rapidez é a da própria face. No entanto, os cientistas descobriram que entre os participantes chineses o botão correspondente ao chefe foi acionado antes daquele que representava a própria imagem. O “efeito chefe” só foi observado em americanos que consideravam seus chefes socialmente influentes e capazes de ajudar ou atrapalhar a vida profissional deles.
Os pesquisadores acreditam que as fortes diferenças culturais entre os dois países podem ajudar a explicar esses resultados. “No Oriente, de forma geral, é mais comum as pessoas projetarem sua imagem em familiares e amigos. Já os ocidentais costumam ser mais independentes, atribuindo menor importância ao que os outros pensam deles”, ressalta Sook-Lei.
Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/orientais_se_importam_mais_com_a_opiniao_do_chefe.html
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