sábado, 14 de julho de 2012

Mestres enxadristas utilizam regiões do cérebro desligadas nos amadores.

Ser um grande mestre enxadrista é apenas uma questão de usar a cabeça. Ou melhor, de como usar a cabeça. Estudo feito por pesquisadores da Alemanha mostrou que há diferenças significativas entre as áreas do cérebro utilizadas por jogadores de xadrez profissionais e amadores durante uma partida. E o desenvolvimento dessa capacidade pode até ser inato.



O grupo, da Universidade de Konstanz, fez imageamento magnético do cérebro de 20 jogadores, dos quais 10 eram grandes mestres (categoria máxima do xadrez). Cada jogador travava uma disputa com um computador, enquanto a equipe media a atividade cerebral.

Os jogadores menos experientes apresentaram alta atividade no lóbulo temporal, uma região do cérebro normalmente associada à memória recente. Já os mestres acionavam os córtices frontal e parietal, ligados à memória de longo prazo.

Os dados corroboram a hipótese de que os profissionais enxadristas, após vários anos de prática, acabam formando um banco de dados dos possíveis movimentos executados por seus adversários, armazenado na memória de longo prazo. O jogador compara a situação atual do jogo a coisas que viu antes, rapidamente estabelecendo os padrões da jogada. "Esse é o único jeito de fazer direito. Com informação suficiente em seu banco de dados, você pode tomar vantagem ao reconhecer conexões, entender complexidades e fazer algo novo", diz Ognjen Amidzic, um dos autores do estudo, que está publicado hoje na "Nature".

Os amadores mantiveram seu foco nas regiões da memória recente, processando movimentos como se fossem inesperados. "É como jogar sem entender a complexidade do que está acontecendo no tabuleiro de xadrez. Apenas movendo as peças por lá", afirma Amidzic, que já pratica o esporte há 20 anos.

Os cientistas acreditam que o segredo do sucesso esteja na forma como as informações são armazenadas nas regiões de memória de longo prazo. "Especulamos que possa ser uma coisa inata", sugere Amidzic - para sua própria frustração. "Quando criança, eu queria me tornar um grande mestre", conta. "Eu trabalhava duro nisso, muitas horas todos os dias. Mas alcancei um nível em que não conseguia mais melhorar. Agora sei por quê."

Autor: Salvador Nogueira

SEGUE AQUI UM LINK PARA O LEITOR TER ACESSO A UM SITE QUE ENSINA AS REGRAS BÁSICAS DO XADREZ. COM A PRÁTICA E O TEMPO, APÓS ARMAZENAR UM BANCO DE DADOS CONSIDERÁVEL EM SEU CÓRTEX FRONTAL E PARIETAL, QUEM SABE O LEITOR TAMBÉM NÃO SE TORNE UM GRANDE MESTRE...OU QUEM SABE NÃO DESAFIE NOVAMENTE O COMPUTADOR IBM DEEP BLUE, COMO FEZ O EX CAMPEÃO MUNDIAL DE XADREZ GARRY KASPAROV NOS ANOS DE 1996 E 1997.

Garry Kasparov X IBM Deep Blue

A TÍTULO DE CURIOSIDADE, KASPAROV DERROTOU O COMPUTADOR EM FEVEREIRO DE 1996, MAS, EM UMA REVANCHE EM MAIO DE 1997, O COMPUTADOR ACABOU POR VENCER O MATCH DE SEIS PARTIDAS.

O JOGADOR PEDIU UMA SEGUNDA REVANCHE, MAS A IBM NEGOU O PEDIDO E APOSENTOU O COMPUTADOR. ESPECULAÇÕES AFIRMAM QUE O DEEP BLUE HAVIA SIDO SABOTADO E QUE ALGUNS JOGADORES HUMANOS INTERVIERAM NAS PARTIDAS, O QUE INVALIDARIA O MATCH, MAS NUNCA HOUVE CONFIRMAÇÃO DOS FATOS.

HÁ UM FILME QUE RETRATA ESSA SÉRIE DE PARTIDAS MEMORÁVEIS ENTRE O GRANDE MESTRE E A MÁQUINA. SEGUE ABAIXO A SINOPSE E FICA A DICA DE FILME PARA O FIM DE SEMANA.


Filme

Fim de Jogo: Kasparov X Deep Blue

Diretor Vikram Jayanti

Ano 1997

Data de exibição 18 de maio de 2010

Convidado: Victor Melo

Sinopse

O MELHOR JOGADOR DO MUNDO DE XADREZ DA HISTÓRIA JOGOU CONTRA UM COMPUTADOR, E O GANHADOR FOI DEEP BLUE, O COMPUTADOR PROGRAMADO PARA UMA ÚNICA FINALIDADE: JOGAR XADREZ. VEJA OS BASTIDORES DESSE EVENTO REPLETO DE CONSPIRAÇÕES E SUSPEITAS.


Fontes: http://www.clubedexadrezonline.com.br/artigo.asp?doc=4031
http://sepamxadrez.blogspot.com.br/2011/02/hoje-na-historia-1996-kasparov-derrota.html
http://www.web-donkey.com/regrasxadrez/
http://cineclubesport.wordpress.com/2011/06/23/fim-de-jogo-kasparov-x-deep-blue-vikram-jayanti-1997-18-de-maio-de-2010/

Nenhum comentário:

Postar um comentário