quinta-feira, 24 de maio de 2012

Abuso sexual é o segundo maior tipo de violência contra criança.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, na maioria dos casos, os autores são parentes ou pessoas muito próximas.


Todos os dias muitas crianças e adolescentes sofrem algum tipo de abuso, sendo a negligência e abandono o tipo mais frequente entre crianças de 0 a 9 anos, seguido pela violência sexual que atinge adolescentes de 10 a 14. A opressão psicológica também ocupa lugar de destaque nas estastíticas, segundo dados de um levantamento inédito feito pelo sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) do Ministério da Saúde, em 2011. Desde então, a notificação de maus tratos a crianças e adolescentes se tornou obrigatória a todos os estabelecimentos de saúde do Brasil.

Os dados indicam que a maioria das agressões ocorreram na residência da criança por parte dos próprios pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo como amigos e vizinhos. Por isso, o Ministério da Saúde universalizou a notificação de violências doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, que são registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Também ampliou a Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde, que são responsáveis, por meio das secretarias de saúde, por implementar ações de vigilância e prevenção de violências, identificar e estruturar serviços de atendimento e proteção às crianças e adolescentes em situação de risco.

“A denúncia é um importante meio de dar visibilidade e, ao mesmo tempo, oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção. Além disso, os serviços de escuta, como o disque-denúncia, delegacias, serviços de saúde e de assistência social, escolas, conselhos tutelares e a própria comunidade, devem estar preparados para acolher e atender a criança e o adolescente”, afirma a diretora de análise de situação em saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta.

Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/denuncia_de_maus_tratos_contra_criancas_e_adolescentes_podem_ser_feitas_em_qualquer_estabelecimento_de_saude.html

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