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Ativistas buscam retirar rótulo de “transtorno sexual” do sadomasoquismo.
Sob coordenação do ativista sadomasoquista norueguês Svein Skeid, o projeto Revise F65, criado em 1998, busca mobilizar grupos fetichistas e SMs, bem como profissionais da saúde mental, por meio de um site e grupos de discussão na internet, para a retirada do fetichismo, sadomasoquismo e travestismo fetichista do grupo de distúrbios de preferência sexual (parafilias), como hoje consta na Classificação estatística internacional das doenças e problemas de saúde, 10ª revisão (CID-10), publicada pela Organização Mundial da Saúde.
Os adeptos desse movimento internacional alegam que essas orientações ou preferências sexuais permanecem sob o mesmo rótulo de “doenças” desde a 6ª revisão da CID, em 1948, favorecendo a discriminação de minorias e suscitando violência contra tais grupos. Para eles, a manutenção dessa classificação diagnóstica mostra estagnação no modo de encarar as múltiplas formas de expressão da sexualidade adulta, desde que consensuais. Nos Estados Unidos, depois da revisão do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-IV), em 1994, práticas fetichistas ou sadomasoquistas, caso não prejudiquem o funcionamento social ou ocupacional do indivíduo, são consideradas formas de expressão sexual adulta. No Brasil, boa parte dos psiquiatras segue essa orientação do DSM-IV, embora permaneça a discussão de até que ponto fetichismo e sadomasoquismo são perversões ou não, principalmente do ponto de vista da psicologia e da psicanálise.
Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/combate_ao_preconceito.html
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