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Predisposição à doença estaria ligada à expressão gênica regulada por processos bioquímicos.
Um dos mais fascinantes capítulos no estudo da esquizofrenia é a tentativa de compreender as possíveis alterações genéticas que levam a ela. O psiquiatra inglês Timothy Crow, uma das maiores autoridades mundiais no assunto, diz que “o preço que o Homo sapiens pagou para a ultra-especialização da espécie, ou seja, a aquisição da linguagem, foi a esquizofrenia”. Crow baseia suas surpreendentes afirmativas em causas genéticas e epigenéticas para a doença. Um dos aspectos que o interessam é saber se há relação entre esquizofrenia, linguagem e assimetria cerebral. Para vários autores, a chave das alterações anatômicas na esquizofrenia está na perda, ou mesmo na reversão, da assimetria. Há várias tentativas de associar a teoria da assimetria com as psicoses. Contudo, não foi identificado até o momento um gene para assimetria. Os achados de ligação genômica com psicoses também são frágeis e inconsistentes. Uma possibilidade considerada por Crow é a de que a predisposição para a psicose não seja genética – associada a uma mutação num seguimento do DNA –, mas epigenética, isto é, que se refira à expressão gênica regulada por algum processo químico ou pela ativação de genes inativos no cromossomo sexual.
Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/esquizofrenia_linguagem_e_assimetria_cerebral.html
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