quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Dados “inúteis” ajudam a entender funcionamento cerebral



Novo método pode aumentar quantidade de informações obtidas por meio de eletroencefalograma.
A tentativa constante de entender melhor o funcionamento sinaptico cerebral está intimamente relacionada com a melhora do processo diagnóstico das enfermidades. Infelizmente, nem sempre é possível ter uma visão apurada da atividade cerebral, mesmo com os avanços na tecnologia a serviço da medicina.
O eletroencefalograma (EEG) é considerado um método pouco sensível para captar a complexidade dos fenômenos elétricos no cérebro, e esta é uma das razões pelas quais foram criadas as técnicas de neuroimageamento. Cerca de 90% dos dados gerados pelo EEG são descartados pelos cientistas, pois com sua irregularidade é difícil extrair qualquer tipo de interpretação. Mas um estudo da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostra que há muita informação útil nesses dados desde que sejam avaliados com o método conhecido como análise espectral. Em artigo publicado na revista Neuron, os cientistas apresentaram resultados de EEG de pacientes com epilepsia, revelando novas facetas das descargas elétricas que antecipam as crises. A técnica, usada apenas em condições experimentais, pode levar a novos insights sobre a função e a arquitetura cerebral com base em informações antes descartadas.

Em posts futuros, será apresentado o artigo da revista Neuron na íntegra.

Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/dados_-inuteis-_ajudam_a_entender_funcionamento_cerebral.html

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